“Arquitetos da IA” são eleitos “Pessoas do Ano” pela Time

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A revista Time anunciou que Elon Musk, Mark Zuckerberg e um grupo de especialistas conhecido como os “arquitetos da inteligência artificial” foram escolhidos como “Pessoas do Ano” de 2025, em reconhecimento ao impacto profundo que suas decisões e inovações causaram na sociedade global. A escolha reflete tanto os avanços acelerados da tecnologia quanto os debates éticos, econômicos e sociais que a IA tem provocado em escala mundial.

A Era da Inteligência Artificial como marco histórico

A Time afirma que este é um momento “sem precedentes”, já que pela primeira vez o título é dividido entre líderes empresariais e cientistas que, juntos, moldam o futuro da tecnologia. Segundo a publicação, “2025 será lembrado como o ano em que a IA deixou de ser uma promessa e se tornou um agente transformador real”.

A decisão da revista destaca que a inteligência artificial não apenas evoluiu, mas passou a influenciar educação, saúde, segurança digital, mercado de trabalho, política internacional e economia global, mudando a forma como pessoas e empresas tomam decisões diárias.

Elon Musk: expansão da IA aberta e polêmicas globais

Elon Musk, CEO da Tesla, SpaceX e fundador da xAI, foi citado pela Time como uma das figuras mais influentes do ano. Sua empresa de inteligência artificial alcançou grande destaque com soluções abertas que desafiaram as big techs tradicionais e ampliaram o debate sobre modelos transparentes e colaborativos.

A Time aponta que Musk teve papel central no avanço de plataformas de IA acessíveis, mas também esteve envolvido em polêmicas relacionadas a discursos públicos, questões regulatórias e disputas empresariais. Apesar das controvérsias, a revista o descreve como “um dos líderes mais decisivos na corrida global pela inteligência artificial”.

Mark Zuckerberg e o avanço da Meta na IA generativa

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também foi reconhecido por acelerar de forma agressiva os investimentos em IA generativa, integrando novos modelos ao Facebook, Instagram e WhatsApp. Segundo a Time, essa expansão representou “uma das maiores mudanças já vistas no ecossistema das redes sociais”, transformando a experiência de consumo de conteúdo e comunicação entre bilhões de usuários.

A Meta também ganhou relevância com o desenvolvimento de modelos de IA de código aberto, algo que colocou a empresa no centro do debate sobre responsabilidade, segurança e democratização tecnológica.

Quem são os “arquitetos da IA”

Além dos dois bilionários do Vale do Silício, a Time dedicou grande parte do reconhecimento aos pesquisadores, engenheiros e cientistas que lideram a criação dos sistemas que hoje movem o mundo digital. Entre eles estão nomes de grandes laboratórios e instituições que revolucionaram áreas como modelos de linguagem, robótica, segurança algorítmica e computação avançada.

A revista destaca que esses profissionais são “as mentes invisíveis que escrevem as linhas de código que irão definir o futuro da humanidade”.

Por que a Time dividiu o título neste ano?

Segundo a redação da Time, a escolha foi motivada pela convergência de três fatores:

  1. A velocidade de evolução da IA, que cresce em ciclos cada vez mais curtos.

  2. A influência dos líderes empresariais, que direcionam investimentos bilionários e controlam plataformas usadas por bilhões.

  3. O papel de pesquisadores e engenheiros, que constroem a base científica que permite que essas tecnologias existam.

A edição afirma que “nenhum indivíduo sozinho moldou tanto o ano quanto o conjunto dessas forças humanas que criam, financiam e viabilizam a inteligência artificial moderna”.

Impacto econômico e geopolítico da IA em 2025

O relatório destaca que 2025 consolidou a IA como o principal motor econômico global, com impacto direto na produtividade, na automação de tarefas e na criação de novos setores inteiros. Governos também intensificaram debates sobre regulamentação, privacidade e segurança digital.

A Time reforça que a disputa tecnológica entre Estados Unidos, União Europeia e China é um dos pontos centrais para entender por que a inteligência artificial está no foco das decisões diplomáticas e militares.

Críticas e preocupações também ganharam espaço

Apesar do reconhecimento, a revista também registra que 2025 foi um ano marcado por preocupações crescentes sobre:

  • privacidade de dados

  • deepfakes e manipulação política

  • desemprego tecnológico

  • dependência excessiva de sistemas automatizados

  • concentração de poder em grandes corporações

Mesmo assim, a Time defende que esses desafios demonstram a necessidade de discutir e compreender os rumos da tecnologia — motivo pelo qual o tema ganhou ainda mais relevância.

Um ano que redefine o futuro

Ao finalizar a capa especial, a Time afirma que “os impactos deste momento serão sentidos por décadas”, destacando que a combinação entre inovação acelerada e dilemas éticos torna 2025 um marco histórico.

A escolha de Musk, Zuckerberg e dos “arquitetos da IA” simboliza o reconhecimento da transformação mais significativa do século: a inteligência artificial como elemento central da vida humana.